Diário Ao-Vivo

Portugal - Segunda Liga 03/30 14:00 27 Marítimo vs Leixões - View
Portugal - Segunda Liga 04/07 14:30 28 SCU Torreense vs Marítimo - View
Portugal - Segunda Liga 04/14 19:30 29 Marítimo vs Santa Clara - View
Portugal - Segunda Liga 04/21 14:30 30 Vilaverdense FC vs Marítimo - View
Portugal - Segunda Liga 04/28 18:00 31 Marítimo vs CD Feirense - View
Portugal - Segunda Liga 05/05 18:00 32 Penafiel vs Marítimo - View

Resultados

Portugal - Segunda Liga 03/16 15:30 26 [4] Marítimo v UD Leiria [12] W 2-0
Portugal - Segunda Liga 03/10 11:00 25 [7] CD Tondela v Marítimo [4] W 0-3
Portugal - Segunda Liga 03/05 18:00 24 [4] Marítimo v CF Os Belenenses [18] D 1-1
Portugal - Segunda Liga 02/25 11:00 23 [9] CD Mafra v Marítimo [4] D 0-0
Portugal - Segunda Liga 02/17 15:30 22 [4] Marítimo v FC Porto B [11] W 1-0
Portugal - Segunda Liga 02/11 14:00 21 [10] Paços de Ferreira v Marítimo [4] W 1-2
Portugal - Segunda Liga 02/04 14:00 20 [4] Marítimo v Benfica B [9] W 3-1
Portugal - Segunda Liga 01/28 11:00 19 [2] AVS v Marítimo [4] L 3-2
Portugal - Segunda Liga 01/21 18:00 18 [4] Marítimo v Nacional [3] W 3-1
Portugal - Segunda Liga 01/14 15:30 17 [4] Marítimo v Académico de Viseu [9] D 1-1
Taça de Portugal 01/10 18:45 11 Marítimo v UD Leiria L 0-3
Portugal - Segunda Liga 01/06 11:00 16 [14] União Desportiva Oliveirense v Marítimo [4] D 1-1

Estat.

 TotalCasaVisitante
Partidas disputadas 43 22 21
Wins 22 12 10
Draws 7 5 2
Losses 14 5 9
Goals for 72 39 33
Goals against 51 23 28
Clean sheets 13 7 6
Failed to score 5 3 2

Wikipedia - Club Sport Marítimo

O Club Sport Marítimo CvC • OB • MHM é um clube multidesportivo da ilha da Madeira. A sua principal modalidade é o futebol, dispondo, contudo, de outras modalidades, como são o caso do andebol, do automobilismo, do atletismo, do basquetebol, do futsal, do hóquei em patins, da patinagem de velocidade, do Taekwondo, do motociclismo, da natação, da pesca desportiva, do tiro, do voleibol e dos eSports.

Fundado a 20 de setembro de 1910, é considerado o maior clube da Madeira, tendo cerca de 24 000 sócios inscritos. O Club Sport Marítimo venceu o Campeonato de Portugal de 1925–26 Esteve um longo período sem poder participar nos campeonatos nacionais, voltando a disputá-los em 1973 Desde então marcou presença por quarenta vezes na Primeira Liga, alcançou por duas vezes as finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga, e participou por nove vezes na Taça UEFA/Liga Europa. O clube venceu ainda por duas vezes a II Divisão. É a instituição desportiva madeirense com maior palmarés a nível nacional e regional.

Com uma posição consolidada nas competições nacionais e lutando sempre por um lugar na classificação que dê acesso a uma competição europeia, já disputou eliminatórias na Taça UEFA/Liga Europa com alguns clubes históricos, como foi o caso da Juventus, do Leeds United, do Rangers e do Valencia. Na temporada de 2012–2013 qualificou-se pela primeira vez para a fase de grupos da Liga Europa. De acordo com o ranking da Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), o Club Sport Marítimo é o quinto melhor clube português da primeira década do século XXI. Este ranking confirma igualmente o estatuto do Club Sport Marítimo de melhor clube da Região Autónoma da Madeira no século XXI. No ranking europeu surge na 128.ª posição e no ranking mundial na 246.ª posição.

History

Origens

Tendo a sua formação estado ligada ao mar e aos que daí tiravam o seu sustento, desde cedo foi adoptado como a voz e a principal força desportiva das camadas mais baixas da população a contrapor com o carácter monárquico e elitista do Club Sports Madeira o seu principal rival nos primeiros tempos. Fundado por Cândido Gouveia, tem uma data de fundação algo incerta, sendo no entanto consensualmente apontado o dia 20 de Setembro de 1910. Dada a crença numa nova ordem de progresso e liberdade (os ecos republicanos já se faziam fortemente sentir, levando a que a 5 de Outubro de 1910 fosse instaurada a República), adopta as cores conotadas com o Partido Republicano Português.

Os primeiros tempos

Equipa que venceu o primeiro Campeonato da Madeira (1916–1917)

Desde cedo começa a evidenciar-se, primeiro em jogos de exibição, depois já com a disputa a partir de 1916 do Campeonato da Madeira, tendo ganho os dois primeiros troféus e perdido de forma inglória o terceiro para o Clube Futebol União, clube formado depois de uma cisão dentro do próprio Marítimo em 1914 e que cedo se tornaria durante épocas o seu principal rival. Contudo, foi o União que impediu que o Marítimo viesse a fechar as portas mais tarde, devido a uma grave crise financeira, cedendo-lhe as suas instalações temporariamente.

Com uma combatividade e raça fora do normais e evidenciada pelos jornais da época, o Marítimo exerce a sua supremacia a seu bel-prazer dentro das provas domésticas, quer em jogos de exibição que ia fazendo com equipas de fora do espaço da região. Era o modo de a população descarregar as frustrações de um dia-a-dia árduo, numa terra pobre como era a Madeira.

Campeão de Portugal

Equipa que venceu o Campeonato de Portugal (1925–1926)

A partir da época 1921–22 é instituído o Campeonato de Portugal, jogado num sistema de eliminatórias (semelhante à actual Taça de Portugal), para o qual estavam habilitados a competir os respectivos vencedores dos campeonatos regionais das associações recentemente criadas. Naturalmente, e fruto do seu domínio a nível interno, os verde-rubros marcam inúmeras presenças na prova — 13 presenças em 17 edições desta competição. Após algumas tentativas sem sucesso, o clube acaba por sagrar-se campeão de Portugal em 1925–26. Primeiro, derrotando o Futebol Clube do Porto na meia-final por um concludente 7–1. E depois, vencendo na final, disputada no Campo do Ameal na cidade do porto, o Clube de Futebol Os Belenenses por 2–0. Estava criado o epíteto de "Maior das Ilhas", que mantém-se até aos dias de hoje.

A década de 20, seria, aliás, uma época de ouro para o clube, já que este para além de ter conquistado por 8 vezes o Campeonato da Madeira, também deu os dois primeiros internacionais à Seleção Portuguesa de Futebol: José Ramos e Pinga.

Exclusão das equipas insulares

No início da década de 1930, o clube entra numa grave crise financeira, não tendo no entanto a sua supremacia interna ter sido beliscada, fruto da abegnação dos seus atletas e simpatizantes. Vivia-se em pleno Estado Novo e provavelmente a Revolta da Madeira ocorrida ainda durante o período de ditadura militar em 1931, dificultou o acesso das equipas fora do espaço continental português ao então recém criado Campeonato da I Liga (1934). A partir de 1938–39 restava às equipas insulares o acesso à Taça de Portugal, tendo o vencedor madeirense que disputar uma espécie de liguilha com o vencedor açoriano.

Os clubes insulares são impedidos de esgrimir os seus argumentos, tendo de se voltar para as suas competições internas, conseguindo nesta altura o clube a impressionante marca de 12 vitórias seguidas no Campeonato da Madeira de 1944–45 a 1955–56. No entanto, o contacto com equipas de fora prossegue, tendo na década de 1950 a equipa feito uma espantosa digressão por África, elevando bem alto o nome da região e enchendo de orgulho os seus naturais. A nível interno, no final dos anos 50 e o início da década de 1960, a equipa passa por um período menos bom, assistindo a boas performances por parte do seu rival União.

A 19 de Junho de 1956 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo.

Regresso aos nacionais

O Marítimo retoma entretanto nos finais da década de 1960 a senda das vitórias, vincando toda a sua hegemonia. As competições internas já eram demasiado pequenas para as justas ambições do clube. O Marítimo começa a interceder junto de vários canais, para se começar a equacionar o acesso dos clubes insulares às divisões nacionais, facto que foi vedado durante décadas. Na mesma altura, de modo a criar uma equipa suficientemente competitiva para representar o futebol madeirense nos campeonatos nacionais, a Associação de Futebol da Madeira faz a proposta de junção dos 4 maiores clubes madeirenses da altura — Marítimo, União, Nacional e Sporting da Madeira. O Marítimo não se opõe à criação dessa equipa, mas recusa aderir ao projecto, indicando que quer ter a hipótese de conseguir o acesso por seu mérito. Após árduas negociações, nas quais se estabeleceu que o clube que obtivesse o primeiro lugar no campeonato regional de 1972–73, disporia de uma vaga para disputar a liguilha entre os últimos da II Divisão e os primeiros da III Divisão, mas ficando o clube encarregue das despesas das viagens das equipas adversárias e das respectivas equipas de arbitragem. O Marítimo garante essa vaga, vencendo o seu último Campeonato da Madeira nessa época, sendo a primeira equipa insular a aceder aos nacionais. Destaque-se que a supremacia do Marítimo na Madeira fica vincada nos 35 Campeonatos da Madeira conquistados, disputando esta competição apenas até à época 1972–73.

De referir que o clube continuou a disputar até aos dias de hoje uma outra competição de cariz regional em seniores, a Taça da Madeira tendo obtido até ao momento 25 vitórias em 62 edições desta prova, a última das quais em 2008–09.

A 23 de Setembro de 1971 foi feito Oficial da Ordem de Benemerência.

Consolidação nacional

Foi a primeira colectividade fora do espaço continental português a conseguir aceder à I Divisão. Desde aí acumulou 36 presenças no escalão maior do futebol português — 10.º clube com mais participações, num total de 82 edições. As sequelas de longos anos sem poder competir de forma regular nos nacionais, são visíveis nos primeiros tempos. O facto de os clubes insulares terem sido arredados de participar nas provas nacionais, mostram as discrepâncias existentes a nível de infraestruturas e de organização de uma realidade regional face a uma realidade nacional. Mesmo assim, em 1976–77, o clube ascende à I Divisão, mantendo-se por lá mais três épocas, fruto da abnegação e raça dos seus jogadores. Face ao semi-profissionalismo existente e a algumas dificuldades de nível logístico, o clube desce de divisão em 1980–81, subindo logo na época seguinte. No entanto este sobe-e-desce, viria a ter mais uma etapa, descendo de divisão na época 1982–83. Ao fim de duas épocas, o clube regressa ao convívio dos grandes, mantendo-se aí ininterruptamente até aos dias de hoje, consolidando o seu estatuto primodivisionário e sendo visto como um clube que normalmente almeja alcançar as competições europeias.

A 28 de Junho de 2001 foi feito Membro-Honorário da Ordem do Mérito.

Estatuto europeu

Até ao início da década de 1990, a melhor classificação do clube tinha sido o 9.º lugar na época 1987–88. A entrada de um jovem treinador de 35 anos, o ambicioso brasileiro Paulo Autuori, aliado a uma maior organização interna, fazem com que em 1991–92 o clube atinja o 7.º lugar, ficando mesmo às portas de um possível qualificação europeia. Na época 1992–1993 vivia-se os tempos do chamado trio-maravilha (Ademir, Edmilson e Jorge Andrade), apostando Autuori num futebol atractivo e com o terceiro melhor ataque do campeonato (56 golos). A qualificação chega na última jornada, depois de um embate considerado pelo comentarista Gabriel Alves como um os melhores desafios daquela época, frente ao Boavista Futebol Clube, com vitória final do Marítimo por 3–2. Nessa mesma época realce-se ainda as vitórias em casa frente ao Sporting Clube de Portugal (4–2) e frente ao Gil Vicente Futebol Clube (7–0). Novamente o clube era pioneiro, sendo a primeira equipa insular portuguesa a conseguir uma qualificação para uma prova europeia, em virtude do 5.º lugar alcançado. Desde aí o clube tem sido presença assídua nas competições europeias, tendo participado por oito vezes na Taça UEFA/Liga Europa.

Idas ao Jamor

Na época de 1994–95, o clube consegue a qualificação para a final da Taça de Portugal, após derrotar nas meias-finais da provas o Futebol Clube do Porto. Disputa a final com o Sporting Clube de Portugal, que já não vencia qualquer troféu nacional há mais de dez anos. Num clima adverso, perde por duas bolas sem resposta, tendo o seu guarda-redes Everton efectuado uma exibição de sonho. Volvidos seis anos, em 2000–01, volta a atingir a final da Taça de Portugal, desta feita frente ao Futebol Clube do Porto, após ter derrotado o Boavista Futebol Clube nas meias-finais disputada no Estádio do Bessa. Estabeleceu-se então a maior ponte aérea alguma vez registada até então entre a Madeira e Lisboa. Apoiado por mais de 5 000 madeirenses que se deslocaram de propósito para ver a final, averba apesar de tudo nova derrota por duas bolas desta feita contra o Futebol Clube do Porto. É o único clube madeirense a registar presenças na final da prova-rainha do futebol português.

Clube único e criação da SAD

O forte investimento feito no início da década de 1990 levou a que em finais da mesma as finanças do clube estivessem no vermelho. Entretanto o Presidente do Governo Regional Alberto João Jardim, ressuscita a ideia do clube único, anseando juntar os três maiores clubes do Funchal — que já haviam estado juntos na I Divisão no início da década de 1990 — de modo a dispor de uma equipa capaz de lutar pelo título nacional. O projecto suscitou forte oposição da enorme massa adepta, assim como dos seus corpos sociais. Depois do União e do Nacional concordarem, votando favoravelmente em assembleias gerais esta proposta, os sócios do Marítimo recusam por esmagadora maioria o projecto do clube único. Fica famosa a vaia que Alberto João Jardim sofre em pleno Caldeirão dos Barreiros, ficando provado que o clube é de longe a maior instituição da Região Autónoma da Madeira.

Face ao enorme desgoverno das contas existente e talvez como consequência da recusa popular em aderir à ideia do clube único, o Governo Regional corta com as verbas disponibilizadas para o desporto profissional.

Entretanto a nova direcção, seguindo o advento das recentes sociedades anónimas desportivas, estabelece com o Executivo madeirense a criação de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD) — sendo esta criada em 1999 — ficando o clube com 40%, a Região Autónoma da Madeira com outros 40% e os restantes 20% a ficarem na posse de outros accionistas. Ficariam assim regulamentadas as transferências orçamentais e as contrapartidas existentes (naming e promoção da região, assim como a promoção do desporto e bem estar da região).

Tempos actuais e o futuro

O Club Sport Marítimo continua a ser o clube madeirense com maior palmarés, popularidade e ecletismo, tendo apostado nos últimos anos no apetrechamento do seu património, procurando criar assim bases de sustentação para a prática dos mais variados desportos, fazendo um crescimento sustentado e contribuindo para o bem estar da Região Autónoma da Madeira, de que é exemplo a construção do seu complexo com pavilhão.

Estão lançadas as bases, para a equipa de futebol voltar a ter um espaço próprio e condigno, depois da saída do mítico campo Almirante Reis, berço de inúmeras glórias que pontificaram no futebol madeirense, sendo que estava projectado esse espaço nascer na Praia Formosa, a oeste do concelho do Funchal, numa zona para onde está projectada uma nova centralidade da cidade. No entanto dificuldades logísticas a nível da aquisição de terrenos aliadas a uma nova realidade financeira da Região Autónoma da Madeira, fizeram abandonar este ambicioso projecto, fazendo com que o actual Estádio dos Barreiros seja objecto de futura reconstrução, passando este recinto das mãos da Região Autónoma da Madeira para o clube. Em 2016 a obra foi concluída, oferecendo à região um recinto com todas as condições, para poder acolher eventos internacionais, tendo recebido, já em 2017, a seleção nacional para um jogo amigável.

O Club Sport Marítimo é um clube com um estatuto estabelecido no futebol nacional, já que luta todas as épocas com o objectivo de chegar às competições europeias. Embora haja algum distanciamento entre o clube e a sua enorme massa adepta, este possui todas as condições para almejar e acreditar num futuro com novas e mais ambiciosas conquistas.

O Marítimo é um clube de futebol português, localizado na cidade de Funchal, na Ilha da Madeira. Fundado em 1910, é um dos clubes mais antigos de Portugal e tem uma longa história no futebol português. O Marítimo compete na Primeira Liga, a principal divisão do futebol português, e já conquistou um título da Taça de Portugal, em 1964, e uma Taça da Liga, em 2012.

O Marítimo é conhecido por seu estilo de jogo ofensivo e sua forte presença no meio-campo. O clube também é conhecido por sua forte base de fãs, que costumam encher o Estádio do Marítimo, com capacidade para 10.638 pessoas.

O Marítimo é um dos clubes mais bem-sucedidos da Madeira e tem uma longa história de sucesso no futebol português. O clube é conhecido por sua forte base de fãs e seu estilo de jogo ofensivo. O Marítimo é um clube que tem orgulho de sua história e de suas tradições.