Resultados

Brasil - Campeonato Amazonense 03/05 18:00 9 Fast Clube v EC Iranduba - CANC
Brasil - Campeonato Amazonense 03/02 18:00 8 Princesa do Solimões EC v Fast Clube - CANC
Brasil - Campeonato Amazonense 02/25 18:00 8 Fast Clube v Rio Negro AM - CANC
Brasil - Campeonato Amazonense 02/15 18:00 6 Fast Clube v Parintins FC - CANC
Brasil - Campeonato Amazonense 02/12 18:00 5 Nacional AM v Fast Clube - CANC
Brasil - Campeonato Amazonense 02/09 18:00 4 Amazonas FC v Fast Clube - CANC
Brasil - Campeonato Amazonense 02/04 19:00 3 Fast Clube v Manauara EC - CANC
Brasil - Campeonato Amazonense 02/01 18:00 2 Fast Clube v Manaus - CANC
Brasil - Campeonato Amazonense 01/28 18:00 1 Operário AM v Fast Clube - CANC
Brasil - Campeonato Amazonense 03/27 19:30 2 [1] Princesa do Solimões EC v Fast Clube [4] L 2-0
Brasil - Campeonato Amazonense 03/23 19:30 2 Fast Clube v Princesa do Solimões EC W 2-1
Brasil - Campeonato Amazonense 03/19 19:30 3 [4] Fast Clube v Amazonas FC [5] W 2-0

Estat.

 TotalCasaVisitante
Partidas disputadas 1 1 1
Wins 0 1 0
Draws 0 0 0
Losses 1 0 1
Goals for 0 2 0
Goals against 2 1 2
Clean sheets 0 0 0
Failed to score 1 0 1

Wikipedia - Nacional Fast Clube

O Nacional Fast Clube (conhecido por Fast Clube ou simplesmente Fast) é um clube de futebol brasileiro com sede na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas.

Fundado em 8 de julho de 1930 por um grupo de dissidentes do Nacional, que desde então se tornou o grande rival do clube, tem como suas cores o azul, o branco e o vermelho, que são as mesmas da bandeira do Amazonas, e seu mascote é o Rolo Compressor, que também é uma das principais alcunhas do clube. É detentor de 7 títulos no Campeonato Amazonense, sendo o último deles ganho em 2016 e uma Copa Norte conquistada em 1970. Em nível nacional, soma 3 participações na primeira divisão do Campeonato Brasileiro e 5 na Copa do Brasil, além de 2 na Copa Verde.

History

O clube foi fundado no dia 8 de Julho de 1930, por um grupo de sócios e jogadores dissidentes do Nacional Futebol Clube, que comandados pelo dirigente Vivaldo Lima e pelo então jogador e capitão do time nacionalino Rodolpho Gonçalves, resolveram sair do clube. A dissidência se deu por discordâncias sobre a política interna do clube. Rodolpho sugeriu em assembleia geral que o estatuto do clube fosse alterado no ponto em que os jogadores eram obrigados a pagar mensalidades e também não tinham direito a voto. O Nacional era presidido pelo coronel Leopoldo Mattos, e sob sua ordem mudou-se o estatuto do clube às vésperas da eleição presidencial, tirando dos jogadores o direito a voto. Parte considerável dos jogadores queriam Vivaldo Lima para a presidência, e estavam fechados em torno do nome do médico e dirigente. Com a manobra, os jogadores, cassados em seus direitos estatutários, não aceitaram a imposição e resolveram sair do Nacional. A ideia inicial foi a de se juntar a outra agremiação da cidade, mas, aos poucos foi sendo amadurecida a ideia de um novo clube, que acabou se consolidando e levado à fundação do Fast Clube e fizeram valer seu desejo fazendo de Vivaldo Lima o primeiro presidente.

Como torcedores que eram do clube do qual haviam saído e apegados a seus símbolos, segundo eles, algumas características precisavam ser mantidas:

  • O nome Nacional, que seria oficialmente o nome do clube. A ideia é de que o clube nascido da cisão seria uma continuação alternativa do Nacional já existente.
  • A cor azul, que se juntou ao vermelho e ao branco, para homenagear as cores da bandeira do estado do Amazonas.
  • A sigla NFC.
  • A estrela como símbolo, que foi adotada na cor amarela, como vigora até hoje.

Assim, o novo clube já tinha como nome Nacional, as iniciais NFC, as cores vermelho, azul e branco em virtude da bandeira do Amazonas, além da estrela amarela ao centro do escudo. O grupo então resolveu consultar o professor Carlos Mesquita, do tradicional Gimnasyo Amazonense Dom Pedro II, para que sugerisse um nome iniciado pela letra F para diferenciar-se do antigo clube. Assim, o professor, que lecionava Inglês, batizou o clube com o termo "Fast", que em inglês significa "rápido", fazendo uma analogia com a rapidez e a destreza que os jogadores que fundavam a nova associação de futebol apresentavam em campo.

O primeiro jogo

O primeiro jogo que se tem registro do "Tricolor" foi um amistoso contra o Rio Negro, valendo a posse da Taça Sylvio Franco, realizado no Parque Amazonense.

  • 12 de Outubro de 1930 - Fast Clube 2x1 Rio Negro - Parque Amazonense

O início

O Fast Clube, assim como todo clube novo que ingressava na Federação Amazonense, tinha que jogar as divisões de acesso à elite. O clube já nascia com a premissa de ser uma grande força do futebol local por contar com jogadores e dirigentes dissidentes do Nacional, que já colecionava títulos no futebol do estado. O "tricolor" veio a iniciar suas atividades na primeira divisão do Campeonato Amazonense de Futebol em 1932, depois de passar pela "Prova de Fogo" no final de 1931 contra o pior clube dela, e naquele ano já teria sido vice-campeão da competição.

Década de 1930

A década de 30 foi de enorme valor para o Fast, que disputou algumas finais do estadual, vindo a perder todas. Apesar disso, o time era respeitado e, de forma unânime, era considerado um dos melhores times ao lado do Rio Negro e Nacional, formando aquele que anteriormente era chamado de "Trio de Ferro". Nesta mesma década foi convidado a disputar competições interestaduais e amistosos em estados brasileiros, estes raros pela distância e amadorismo local, com destaque para a viagem ao Maranhão e Ceará.

Primeiros títulos nos anos 1940

Nos primeiros dez anos de fundação o Fast Clube amargou 05 (cinco) vices campeonatos. Os primeiros títulos apareceram no final da década de 40 com as conquistas de 1948-49, um bi-campeonato com um belo time comandado por Raul, Nêgo, Marcílio, Aurélio, Mário Torres, Waldemir Osório, Paulo Onety, Dedé, Zequinha, entre outros grandes jogadores. Esta década consolidou o Fast como um dos principais times da cidade de Manaus, tendo realizado vários amistosos e recebido convites para jogos fora do estado, confirmando a fama do time manauara como uma das forças locais.

Anos 1950

Em 1950, o Fast Clube estava prestigiado no futebol amazonense e despontava com destaque, com o prestígio e reconhecimento ao clube, o Fast Clube proporcionou um amistoso de grandes proporções, este o primeiro da história do clube e de um time amazonense, contra o Flamengo do Rio de Janeiro, o time carioca vinha de uma extensa excursão pelo Brasil, já tinha passado pelos estados nortistas do Pará e Amapá. O jogo foi realizado no Campo do Parque Amazonense, com o término no placar de 6-1 para os cariocas no dia 31 de março. Mas foi nesta década que veio o terceiro título estadual em 1955. Além disso, existiu uma grande rivalidade com o América por este ser o principal concorrente às taças na primeira metade deste período.

Já no final da década, em 1959, outro grande clube carioca, o Fluminense, veio para a realização de uma série de amistosos em Manaus, e o Fast Clube era um dos seus adversários. No Parque Amazonense lotado, o jogo terminou 5-1 para os cariocas, mas na verdade o jogo foi uma grandiosa festa.

Anos 1960

Em 1960, o Fast conquistava seu quarto título, com um time arrasador, e foi nesta década que veio a primeira disputa do Torneio Norte-Nordeste em 1969, muito disputada na época e de grande importância. Um jogo que entrou para a histórica do Rolo Compressor nesta década foi contra a equipe pernambucana do Sport, que veio para a inauguração dos refletores do Estádio da Colina. O jogo foi realizado em fevereiro de 1961, o Sport vinha de duas vitórias frente a São Raimundo e Santos e o Fast Clube, em uma tarde inspirada, aplicou uma goleada de 7-5, levando os amazonense ao delírio com a bela atuação do Clube.

Anos 1970

A virada dos anos 60 e os anos 70 foram os melhores da história do tricolor quando assume a presidência o industrial Jonas Martins Lopes , o clube foi finalista de cinco campeonatos consecutivos, de 1968 a 1972, enfrentando o Nacional em quatro finais e a Rodoviária em 1971. O clube seria o primeiro amazonense a jogar o Campeonato Brasileiro de Futebol em 1971, quando, por ser campeão amazonense, jogaria a Série B. Acabou se juntando a clubes e federações descontentes com a não inclusão na primeira divisão do futebol brasileiro na disputa da Copa de Integração Nacional, disputada em Goiás, e a vaga na Taça de Prata acabou ficando com a Rodoviária, que não tinha a mesma força que o tricolor naqueles anos. Naquele tempo, o grande empresário Jonas Martins Lopes, que sempre foi fastiano, montou um excelente time e se tornou o maior presidente da história do Fast, conquistando além do Bicampeonato Amazonense, a Taça Norte.

A partir do seu último título em 1971, passou a figurar entre a 2ª e a 3ª posição do campeonato, num período de grande domínio dos seus dois grandes rivais, ainda assim conseguiu ser finalista por dois anos seguidos em 1977-78, garantindo assim sua estreia na elite do futebol nacional. O Fast Clube teve três participações na primeira divisão, sendo a de 1978, a mais comemorada e lembrada pelos torcedores mais antigos e saudosos. Neste ano o Fast Clube surpreendeu o Fluminense, em pleno estádio do Maracanã, vencendo por 2x1, com gols de Gildázio e Cabral. No mesmo ano fez dois grandes jogos contra Cruzeiro e Atlético-MG, os placares foram de 5x4 e 2x1 para os mineiros.

Bicampeonato Amazonense 70-71

Sob o comando do induatrial Jonas Martins Lopes , o Fast Clube recebeu uma grande evolução, montando um dos times mais fortes da história do futebol amazonense. O clube conquistou seu 2º bicampeonato com o melhor time de sua história, conhecido como o "time dos irmãos Piola" que ganharam fama no Norte-Nordeste do país naquele período.

Em 1970 num campeonato de pontos corridos, superou o Nacional numa briga ponto a ponto. Em 1971 venceu a Rodoviária no último jogo de uma melhor de três por 4x1 depois de dois empates em 0x0 e levantou sua sexta taça oficial. Naqueles dois anos, o faz disputou 29 jogos pelo Campeonato Amazonense de Futebol, conquistando 18 vitórias, 7 empates e 4 derrotas.

Os times base do Fast Clube eram:

  • Em 1970 – Zé Carlos (Maneco) Antônio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Parada; Laércio, Afonso, Edson Piola e Adinamar Abib. Participaram da campanha, também: Ney, Valdocir, Itagiba, e Zequinha Paraense.
  • Em 1971 – Marialvo (Zé Carlos), Antônio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Holanda; Mano, Afonso Edson Piola e Adinamar Abib. Técnico: Osvaldinho. No elenco, estavam também: Formiga, Hélito, Melo, Barrote, Simão, Paulo Pernambucano, Marcos Pintado, Rangel, Ivo e Pibo.

Copa Norte-Nordeste de 1968 a 1970

O "Tricolor Eterno" disputou a Copa Norte-Nordeste em suas três edições oficiais(1968, 1969 e 1970), sendo que em 1970 conquistou sua melhor campanha. Na fase final do Norte-Nordeste, o Fast Clube deixou escapar o título num confronto direto com a equipe do Fortaleza que brigava diretamente pelo título, jogo disputado em Fortaleza, com uma derrota amazonense por 4x1 e deixando o título para a equipe cearense que ficou 1 ponto a frente do tricolor amazonense.

Os jogos do Fast na final do Norte-Nordeste de 1970:

  • 16-12-1970 - Fast Clube 1-1 Fortaleza
  • 20-12-1970 - Fast Clube 3-0 Sport
  • 14-01-1971 - Fast Clube 1-1 Tuna Luso
  • 24-01-1971 - Sport 1x0 Fast Clube
  • 27-01-1971 - Fortaleza 4x1 Fast Clube
  • 31-01-1971 - Tuna Luso 0x1 Fast Clube

Primeiro jogo contra um clube europeu

Em 1971 o Futebol Clube do Porto veio a Manaus fazer alguns amistosos, o Fast Clube iria enfrentar a equipe portuguesa no dia 17 de novembro, no Estádio Vivaldo Lima com quase 40 mil pessoas. Ao final do confronto, o Porto vence por 3 a 1. Este é o primeiro jogo do Fast contra uma equipe do exterior.

Torneio da Integração Nacional – 1971

O Fast foi o representante do Amazonas no torneio organizado pela Federação Goiana de Futebol. Na época a CBD só permitia a participação de clubes que tivessem um estádio para até 50 mil pessoas e principalmente renda para se manter na Série A, como o futebol amazonense foi considerado abaixo do que era pedido, assim como todos os outros estados da Região Norte, o Amazonas foi limitado a disputar a disputar a Série B e foi representado pela Rodoviária, vice-campeã estadual daquele ano.

Esta competição foi promovida em represália a CBD pelo que havia feito. Muitos aderiram ao Torneio da Integração Nacional, e o Fast Clube fez ótimas partidas até ser eliminado na justiça pelo Goiás, dono da casa, após estar vencendo o jogo por 1x0 e assim terminado o jogo. A competição teve bastante divulgação pela revista Placar e rádios da época. Até porque os jogos eram válidos pela loteria federal, então havia muita expectativa em relação aos resultados.

Os jogos:

  • 11 de Setembro - Fast Clube 3x2 Moto Club
  • 18 de Setembro - Atlético-GO 3x1 Fast Clube
  • 26 de Setembro - Fast Clube 1x0 Goiás

Campeonato Brasileiro – Série A

O Fast estreou na principal competição nacional no ano de 1977 como uma surpresa, era o único estreante em anos dentre os estados do Norte e Meio-norte que geralmente só mandavam dois clubes. Após a desistência do Rio Negro que era o mais cotado para a vaga já que havia sido vice-campeão em 1976, o Fast Clube se candidatou a vaga.

A segunda vaga do Amazonas era cassada por todos os cantos do Brasil, e, na época, muita gente queria apenas o Nacional no campeonato. Porém o Fast, na época comandado pelos irmãos Piola, onde Edson Piola era o presidente e Antônio Piola era o técnico do clube, e eles prometiam que o clube poderia causar surpresas.

A diretoria do clube sabia que do Nacional ela não tirava nada, mas do Rio Negro com certeza sairia algum triunfo, e de lá trouxeram alguns jogadores de certo renome, logo, o clube teria como seus maiores destaques o goleiro Iane, o meia Rolinha e o centroavante Dentinho. Porém o problema maior que foi considerado pelos diretores na época foi a falta de torcida, mas não foi problema, já que muitos clubes com rendas muito menores já haviam participado.

Na Série A o Fast Clube enfrentou as seguintes equipes:

  • Nacional-AM (0-2 em Manaus), (2-1 em Manaus - Repescagem)
  • Uberaba (2-0 em Manaus), (0-1 em Uberaba - Repescagem)
  • Santos (1-3 em Manaus)
  • Paysandu (2-3 em Manaus), (2-1 em Belém - Repescagem)
  • América-MG (0-2 em Belo Horizonte), (2-0 em Manaus - Repescagem)
  • Atlético-MG (2-6 em Belo Horizonte), (1-2 em Manaus - 3ª Fase)
  • Botafogo-SP (1-5 em Ribeirão Preto)
  • Cruzeiro (1-1 em Manaus), (4-5 em Belo Horizonte - 3ª Fase)
  • América-RN (0-0 em Manaus - 3ª Fase)
  • Clube do Remo (1-4 em Belém)
  • Bahia (0-2 em Salvador - 3ª Fase)
  • Botafogo-RJ (1-3 no Rio de Janeiro - 3ª Fase)

O jogo de estreia deu se em 17 de outubro de 1977 em jogo contra o Nacional, em mando do adversário no Estádio Vivaldo Lima, com derrota de 2-0. Ao todo a equipe disputou 17 jogos, onde conseguiu:

  • 4 Vitórias, 2 Empates e 11 Derrotas; 22 Gols próprios, 31 Gols adversários e 9 de saldo de gols.

Na classificação geral o Fast terminou na 24ª colocação.

Anos 1980

Nesta década, o clube provou de um declínio, não disputou final, com exceção de 1981, por toda a década e, ficou de fora do Campeonato Brasileiro na maior parte das temporadas. Jogou a Série B em 1980 e em 1981, únicas edições desta divisão que disputou e em ambas não obteve êxito ficando em posições indigestas. A partir de 1986, o Fast entrou em uma grave crise financeira embalando uma série de fracassos no estadual e Brasileirão série B, a crise veio junto com o insucesso do futebol amazonense, ocasionado em anos sem nenhuma conquista e sem nenhuma competição de destaque.

Maior público

O Fast possuiu o maior público da antiga estrutura do Estádio Vivaldo Lima que será imbatível por toda a história, no jogo contra o Cosmos de Nova Iorque, onde 56 mil pessoas foram ao estádio, público que jamais será alcançando porque o antigo estádio foi demolido, e a Arena da Amazônia, inaugurada em 2014, tem capacidade para 45.000 pessoas.

O dia era 9 de Março de 1980 e a expectativa era enorme em torno de um amistoso internacional que parava Manaus. Foi o acontecimento do ano, realizado graças aos esforços do então presidente Joaquim Alencar e alguns patrocinadores, o Fast Clube vivia dias bem movimentados. Desde as primeiras horas daquele dia o movimento era intenso em Manaus, que não recebia jogos deste quilate há bastante tempo. O time americano onde jogou Pelé, de 1975 até 1977, vinha com craques conhecidos e de destaque no cenário internacional. O Cosmos era um clube conhecido mundialmente e vinha com o tricampeão mundial Carlos Alberto Torres, o alemão Franz Beckenbauer, o ainda iniciante Romerito, o italiano Giorgio Chinaglia, para proporcionar um jogo inédito em toda Região Norte. O Estádio Vivaldo Lima. O jogo em si agradou a todos, os dois times procuraram o gol, mas apesar dos esforços de ambos o resultado ficou em 0 a 0. O esforço do modesto Fast Clube foi de grande valia e reconhecido, pois não possuía muitas estrelas, apesar de ter um bom time e ter sido reforçado naquele jogo pelo também tricampeão mundial Clodoaldo.

Fundo do Poço

Nos 13 anos que foram de 1992 até 2005 o Fast Clube teve seu pior momento em toda a sua história, colecionando péssimas posições e também deixando de participar por três oportunidades, antes disso havia quebrado uma sequencia de 10 anos sem ser campeão ou vice em 1991, perdendo a decisão para o Nacional. Nos anos 90 em campeonatos de poucos clubes, o Futebol Amazonense estava indo às mínguas e o Fast Clube sempre se via amargurando as últimas posições, levando goleadas outrora raras. Depois do vice em 91, a última colocação em 92 já dava indícios dos anos ruins que o clube enfrentaria, vindo a se ausentar do campeonato em 1998, pela primeira vez desde seu ingresso em 1932.

Clube tradicional de Manaus, foi obrigado a buscar reduto do interior para se manter minimamente competitivo no campeonato estadual, e foi assim que em 2002 passou a mandar seus jogos na cidade de Tefé, que lhe acolheu muito bem e lhe rendeu bons públicos. Porém, a parceria não perdurou para o ano seguinte e o clube voltou a ficar sem disputar a competição estadual, voltando em 2004 jogando em Manaus, para ausentar-se novamente em 2005.

Mudança para Itacoatiara e renascimento

Para o ano de 2006 o Fast Clube firmou parceria com o município de Itacoatiara, tendo como colaborador Donmarques, que chegou a ser prefeito da cidade. A cidade adotou o futebol do clube e o financiou, oferecendo ainda boa estrutura para este, que foi abraçado pela cidade como se fosse um representante legitimo e chegou a levar em média 4,5 mil pessoas por jogo ao estádio Floro de Mendonça, feito este que nem o Penarol teve até hoje.

A mudança para a cidade marcou o renascimento do Fast Clube para o futebol amazonense, já que desde então o clube voltou a sempre figurar nas primeiras posições do certame regional. Os frutos vieram logo no ano de estreia, com o vice-campeonato amazonense de 2006, onde mobilizou 9 mil itacoatiarenses a se fazerem presentes no estádio Vivaldo Lima onde, após empatar em 1x1, perdeu o título para o São Raimundo. O clube ainda naquele ano disputou a Série C, encerrando um período de 11 anos sem jogar competições nacionais.

Estreia na Copa do Brasil

Ainda ligado à cidade, foi novamente vice-campeão estadual em 2007 e 2008, ganhando o direito de jogar as Copas do Brasil de 2007, 2008 e 2009. Em 2007 foi um ano especial ao Fast Clube, disputando a Copa do Brasil pela primeira vez em sua história, onde logo na estreia enfrentou a equipe do Vasco da Gama/RJ, conseguindo levar o confronto para a partida de volta no Rio de Janeiro, onde acabou sendo eliminado. Em 2008 eliminou a tradicional agremiação pernambucana do Santa Cruz na 1ª fase para posteriormente ser eliminado pelo Goiás. Em 2009 o clube foi eliminado na 1° fase pelo ABC de Natal.

O retorno ao Campeonato Brasileiro

O clube com o vice-campeonato de 2006 garantiu o direito de disputar a Série C do mesmo ano, e, nesta competição avançou até a 2ª fase. Em 2007 sua melhor campanha, avançou até a 3ª fase da competição, ficando entre os 16 melhores. Já em 2008 a situação não foi boa para o clube, que em meio a problemas internos acabou perdendo por W.O. em jogo da 1ª fase diante da equipe mato-grossense do Luverdense que hoje encontra-se na Série B do Campeonato Brasileiro.

Década de 2010 e o Retorno a Manaus

Após o acesso do Penarol(clube original da cidade de Itacoatiara) à primeira divisão amazonense e o fim da parceria com o colaborador e município, o Fast Clube moveu seu departamento de futebol de volta a Manaus em 2009. Um ano depois, em 2010, firmou parceria com a Universidade Luterana Brasileira - ULBRA para utilizar de suas estruturas e também da assistência de profissionais em formação na entidade. Por conta dessa parceria, passou a adotar o nome fantasia Fast/ULBRA e ainda em 2010 o clube conquistou novamente um vice-campeonato, quando perdeu nas finais para o próprio Penarol, com quem disputava o carinho de itacoatiarenses, com dois resultados de 0x1. Depois, em 2011, o clube ficou com o 3º lugar no estadual. Em 2013, pela falta de estádios na capital, o clube voltou ao interior, mandando seus jogos no município de Manaquiri. Em 2014, em forma emergencial, construiu um mini-estádio no campo de futebol da ULBRA, onde mandou parte dos seus jogos no estadual.

2016 e a quebra do jejum

O ano de 2016 marcava o 45º ano do Fast Clube sem conquistar o Campeonato Amazonense, o maior periodo de jejum entre os principais clubes do estado. A agremiação tricolor bateu na porta diversas vezes como em 1972, 1977, 1978, 1981, 1991 e mais 5 vezes no período entre 2006 e 2015.

No inicio da temporada o clube jogou a Copa Verde apenas com jogadores da base, pela falta de calendário no primeiro semestre e os resultados não foram positivos e acabou caindo na fase preliminar diante do Águia de Marabá. Mas, uma reviravolta botou o clube amazonense novamente na competição, onde enfrentou na 1ª fase o Paysandu e depois de empate em 1x1 em Manaus e derrota por 4x1 em Belém a agremiação amazonense foi definitivamente eliminada.

Para o estadual os prognósticos não eram bons mas o clube soube se organizar e montou um time que foi crescendo com o passar das rodadas da competição. Acabou se classificando às finais em 1º lugar e chegava como grande favorito ao título. Nas decisões foi impecável e quebrou uma sequencia de 45 anos sem levantar o principal torneio oficial do estado, após vencer o Princesa por 3x1 na disputada na Arena da Amazônia.

A Disputa pelo Acesso na Série D 2020

O ano de 2020 vinha sendo um ano difícil e não parecia nada promissor para a agremiação amazonense, após a capital do estado passar por sérias dificuldades no enfrentamento da epidemia de Covid 19. No estadual, o clube acabou não indo para a final, porem, conquistou a vaga para disputar a Série D 2021 em disputa de 3º lugar contra o São Raimundo.

Na disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2020 - Série D, na contramão dos prognósticos, o Fast conseguiu se classificar com louvor na Primeira fase, em 2º lugar num grupo com 8 clubes. Na segunda fase enfrentou o tradicional Moto Club do Maranhão, que foi um duro adversário, o Fast novamente se classificou, ao vencer nos pênaltis por 6 a 5, após dois empates por 2 a 2 e 1 a 1.. Nas Oitavas de Final, o "Tricolor Cintado" voltou a se classificar com uma vitória em disputa de pênaltis por 6 a 5, desta vez passando pelo Globo-RN após derrota por 1 a 2 e vitória por 1 a 0.

A disputa pelo acesso.

Após classificações diante de equipes que haviam recentemente passado pela Série C, o Fast buscaria seu acesso à terceira divisão do Campeonato Brasileiro enfrentando o Novorizontino, do interior de São Paulo. Era a primeira vez que o "Tricolor de Aço" disputava um acesso em nível nacional, principalmente na Série D, onde sequer havia passado da primeira fase em suas participações anteriores. Com partidas sendo disputadas já no ano de 2021, o clube amazonense acabou sendo derrotado duas vezes, por 1 a 0 e 3 a 0, encerrando assim sua histórica participação.

2021 - O banho de água fria

Após a grande temporada de 2020, muita confiança se colocou no Tricolor da Boulevard. Porem, o primeiro indicio de que a boa temporada não se repetiria foi quando decidiu desistir de disputar o Campeonato Amazonense de Futebol de 2021 após imunidade da Federação Amazonense de Futebol, alegando dificuldades financeiras. O clube não se ausentava de um estadual desde 2005. Ainda de acordo com a nota divulgada, o clube inicialmente não deu certeza de disputar a Série D do ano de 2021. Porem, depois, confirmou que disputaria a competição nacional. Na disputa da Série D, o clube não repetiu sua boa campanha de 2020, e acabou sendo eliminado ainda na 1ª fase. Em sua última competição do ano, a Copa Verde, veio nova eliminação e assim encerrou sua temporada.

2023 - desistência e rebaixamento

Em 2023 o Tricolor da Boulevard desistiu de disputar o Campeonato Amazonense de Futebol de 2023 alegando dificuldades financeiras e sendo rebaixado automaticamente à Série B. É o primeiro rebaixamento a nível estadual do "Tricolor" e a primeira vez que ficará ao menos duas temporadas ausente na Primeira Divisão.

O Fast Clube, mais conhecido como Fast, é um clube de futebol brasileiro, sediado na cidade de Manaus, capital do Amazonas. Foi fundado em 08 de agosto de 1930 e suas cores são o vermelho e o preto. O Fast conquistou o Campeonato Amazonense em 8 oportunidades, sendo a última delas em 2016.

O clube manda seus jogos no Estádio Ismael Benigno, com capacidade para 10.000 pessoas. O Fast é conhecido por sua torcida fanática, que comparece em grande número aos jogos do clube.

O Fast é um dos clubes mais tradicionais do Amazonas e tem uma história rica em conquistas. O clube é respeitado por suas conquistas e por sua tradição no futebol amazonense.

O Fast Clube também é conhecido por sua base forte, que revelou vários jogadores importantes para o futebol brasileiro. Alguns dos jogadores mais famosos que passaram pelo clube são:

* Zico
* Rivaldo
* Ronaldinho Gaúcho
* Ronaldo Fenômeno

O Fast é um clube que tem orgulho de sua história e de suas conquistas. O clube é um símbolo do futebol amazonense e é respeitado por todos os torcedores do estado.