Brasil - Campeonato Amazonense 03/05 18:00 9 Fast Clube v EC Iranduba - Cancelled
Brasil - Campeonato Amazonense 03/02 18:00 8 Princesa do Solimões EC v Fast Clube - Cancelled
Brasil - Campeonato Amazonense 02/25 18:00 8 Fast Clube v Rio Negro AM - Cancelled
Brasil - Campeonato Amazonense 02/15 18:00 6 Fast Clube v Parintins FC - Cancelled
Brasil - Campeonato Amazonense 02/12 18:00 5 Nacional AM v Fast Clube - Cancelled
Brasil - Campeonato Amazonense 02/09 18:00 4 Amazonas FC v Fast Clube - Cancelled
Brasil - Campeonato Amazonense 02/04 19:00 3 Fast Clube v Manauara EC - Cancelled
Brasil - Campeonato Amazonense 02/01 18:00 2 Fast Clube v Manaus - Cancelled
Brasil - Campeonato Amazonense 01/28 18:00 1 Operário AM v Fast Clube - Cancelled
Brasil - Campeonato Amazonense 03/27 19:30 2 [1] Princesa do Solimões EC v Fast Clube [4] L 2-0
Brasil - Campeonato Amazonense 03/23 19:30 2 Fast Clube v Princesa do Solimões EC W 2-1
Brasil - Campeonato Amazonense 03/19 19:30 3 [4] Fast Clube v Amazonas FC [5] W 2-0
Brasil - Campeonato Amazonense 03/12 18:30 3 Amazonas FC v Fast Clube L 1-0
Brasil - Campeonato Amazonense 03/09 19:00 11 Atletico Cliper Clube v Fast Clube W 0-6
Brasil - Campeonato Amazonense 03/05 19:30 10 [6] Fast Clube v Operário AM [7] W 2-0
Brasil - Campeonato Amazonense 02/26 19:30 9 [2] Nacional AM v Fast Clube [8] W 1-2
Brasil - Campeonato Amazonense 02/20 19:30 8 [8] Fast Clube v Manauara EC [7] D 0-0
Brasil - Campeonato Amazonense 02/16 19:30 7 Princesa do Solimões EC v Fast Clube D 1-1
Brasil - Campeonato Amazonense 02/13 19:30 6 [7] Fast Clube v EC Iranduba [5] D 1-1
Brasil - Campeonato Amazonense 02/09 19:30 5 [3] Amazonas FC v Fast Clube [7] D 1-1
Brasil - Campeonato Amazonense 02/05 19:30 4 Fast Clube v JC Futebol Clube W 2-0
Brasil - Campeonato Amazonense 02/02 19:00 3 [11] São Raimundo AM v Fast Clube [10] W 1-2
Brasil - Campeonato Amazonense 01/30 19:30 2 Fast Clube v Penarol AM D 1-1
Brasil - Campeonato Amazonense 01/26 19:00 1 [6] Manaus v Fast Clube [7] L 1-0
Brasil - Copa Verde 10/13 19:00 7 Fast Clube v Castanhal L 0-2
Brasil - Série D 09/05 20:00 14 Ypiranga AP v Fast Clube D 1-1
Brasil - Série D 08/28 21:00 13 Fast Clube v Sao Raimundo RR D 0-0
Brasil - Série D 08/22 19:00 12 Penarol AM v Fast Clube L 2-1
Brasil - Série D 08/14 21:00 11 Fast Clube v Atlético Acreano W 1-0
Brasil - Série D 08/08 20:00 10 Galvez AC v Fast Clube D 2-2

Wikipedia - Nacional Fast Clube

O Nacional Fast Clube, mais conhecido como Fast Clube, é um clube esportivo brasileiro com sede na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas. Foi fundado por dissidentes do Nacional, com quem exerce sua maior rivalidade no futebol, e ao lado deste e do Rio Negro faz parte do histórico "Trio de Ferro" do futebol amazonense. É campeão de 7 edições do Campeonato Amazonense de Futebol, além de ter vencido a Taça Norte de 1970. Suas cores de uniforme são azul, vermelho e branco, remetendo à bandeira do Amazonas.

History

O Fast Clube foi fundado em 8 de Julho de 1930, por uma ala de dissidentes do Nacional. A crise política no Nacional estava complicada, dias antes, em 5 de Julho, 27 associados pediram desligamento deste. Uma questão sobre a participação dos jogadores nas eleições estava estremecendo a unidade do clube azulino. Com o veto na participação dos atletas, gerou-se uma grande revolta, que acabou resultando no cisma. Sob a sombra dessa divergência, foi idealizado o Fast Clube.

A nova agremiação contou com os seguintes senhores no ato de sua fundação:

  • Os atletas: José Lopes, Rodolpho Gonçalves (até então era capitão do Nacional), Frederico Gonçalves "Fredoca", Marculino da Silva Lopes, Humberto Peixoto, Arthur Meninéia, Leonardo Barbosa Lima, Orlando Medeiros, Eduardo Martins "Cangalhas", Orfeus Batista, Raimundo Batista, Luiz Batista e Socrates Batista.
  • Os sócios fundadores: Vivaldo Palma Lima, Álvaro Leite de Oliveira, Elias Benayon, Miguel Nascimento Fonseca, Crisólogo Gastão de Oliveira e Oscar Rayol.

Teria sido Rodolpho, o capitão do time nacionalino, quem sugeriu em assembleia que os jogadores tivessem direito a voto, uma vez que também pagavam mensalidades. Porém, o então presidente do Nacional, Coronel Leopoldo Mattos, vetou essa participação. Havia a ideia de que os atletas estariam unidos em torno do nome de Vivaldo Lima para a presidência. Com a cisão e a fundação de uma nova entidade, Vivaldo Lima foi aclamado seu primeiro presidente.

O grupo dissidente considerava que a nova agremiação seria o próprio Nacional, trazendo o nome "Nacional" para o novo clube, adotando também a cor azul, as iniciais NFC e uma estrela como seu símbolo maior. Acontece que foram obrigados a fazer algumas diferenciações, assim o clube adicionou as cores vermelho e branco, passando a referenciar as cores da bandeira do estado do Amazonas. A estrela passou a ser dourada, sendo inserida no centro de um escudo, e não mais isolada. O nome completo da nova agremiação também deveria ser distinto, e como queriam manter as iniciais, resolveram consultar Carlos Mesquita, professor de língua inglesa no Gimnasyo Amazonense Dom Pedro II, que sugeriu que a letra "F" passasse a ser referência ao termo "Fast", que em inglês significa "rápido", fazendo uma analogia à rapidez e a destreza que os jogadores se apresentavam em campo.

O primeiro jogo

O primeiro jogo que se tem registro do "Tricolor" foi um amistoso contra o Rio Negro, valendo a posse da Taça Sylvio Franco, realizado no Parque Amazonense. Esta partida foi realizada em 12 de Outubro de 1930 e vencida pelo Fast Clube por 2 a 1.

O início

Por conta de suas origens, o clube já nascia com a premissa de ser uma força no futebol local. Ingressou na 1ª Divisão em 1932, temporada da qual já seria vice-campeão. Na década de 30 brigou pelo título em todos os anos, mas colecionou vice-campeonatos. Sua força o colocou em pé de igualdade com Nacional e Rio Negro, formando o "trio de ferro" do futebol amazonense.

Na década de 40 o tricolor continuou forte, mas continuava também esbarrando no 2º lugar. Na segunda metade desta década, o abandono do futebol pelo Rio Negro trouxe o Fast Clube para uma posição mais privilegiada, e este acabou conquistando um bicampeonato em 1948-49, se consolidando como uma potência local com nomes como Raul, Nêgo, Marcílio, Aurélio, Mário Torres, Waldemir Osório, Paulo Onety, Dedé e Zequinha, entre outros grandes jogadores. A década de 50 tinha tudo pra ser brilhante pra o "tricolor cintado" mas o surgimento do "América de Cláudio Coelho" deu ao clube mais três vice-campeonatos consecutivos, de 1950 a 53. Tantos vices geraram descontentamento e o clube se licenciou em 1954, para um retorno triunfal em 1955 onde bateu o próprio América e conquistou seu 3º título. Porém, Cláudio Coelho se tornou uma pedra no sapato fastiano. Agora no Auto Esporte, Coelho levou duas taças. Quando ele saiu para organizar o retorno do Rio Negro depois de 14 anos, o Fast Clube conquistou seu 4º título, em 1960. Um jogo que entrou para a histórica do Rolo Compressor nesta década foi contra a equipe do Sport Club do Recife, que veio para a inauguração dos refletores do Estádio da Colina. O jogo foi realizado em fevereiro de 1961, o Sport vinha de duas vitórias frente a São Raimundo e Santos. O Fast Clube, em uma tarde inspirada, aplicou uma goleada de 7x5. O restante da década de 60 se passou sem conquistas, mas foi no final dela que o clube iniciou sua melhor fase, numa grande rivalidade com o Nacional. Em 1967 e 68, em campeonatos de pontos corridos, perdeu o título nos detalhes. Mas o melhor estava por vir.

Anos 1970

A virada dos anos 60 para os 70 foram os melhores da história do "tricolor de aço", quando o industrial Jonas Martins Lopes assumiu a presidência, o clube viveu seus melhores anos. Depois dos vice-campeonatos consecutivos em 1968 e 69, o Fast foi bicampeão do Campeonato e também da Taça Amazonas. Em 70 venceu um campeonato de pontos corridos disputado ponto a ponto com Nacional, Rodoviária e Rio Negro. O título veio no último jogo, contra o Rio Negro:

  • 25 de Outubro de 1970 - Fast Clube 3x1 Rio Negro - Parque Amazonense (11.273 pagantes)

O Time do jogo do título: Maneco, Antonio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Parada (Valdocir), Laércio, Afonso, Edson Piola e Adinamar Abib (Zequinha). Os gols foram de: Afonso, abrindo o marcador (40¹), Anízio empatando para o Rio Negro (3²), Laércio recolocado o Fast a frente (13²) e Afonso novamente, fechando o placar (45²). O "tricolor" fez 14 jogos, dos quais venceu 8, empatou 4 e perdeu 2.

em 1971 e perdeu o de 1972 para o Nacional. O clube seria o primeiro amazonense a jogar o Campeonato Brasileiro de Futebol, em 1971, quando, por ser campeão amazonense, jogaria a Série B, mas acabou se juntando a clubes e federações descontentes com a não inclusão na primeira divisão do futebol brasileiro e fez parte da disputa da Copa de Integração Nacional, disputada em Goiás, e a vaga na Taça de Prata ficou com a Rodoviária.

A partir do seu último título em 1971, passou a figurar entre a 2ª e a 3ª posição do campeonato, num período de grande domínio dos seus dois grandes rivais, sendo finalista em 1977 e 78, garantindo assim sua estreia na elite do futebol nacional, por conta da ausência rionegrina.

Bicampeonato Amazonense 70-71

No início dos anos 70 o clube conquistou seu 2º bicampeonato com o que é considerado o melhor time de sua história, conhecido como o "time dos irmãos Piola" que ganharam fama no Norte-Nordeste do país naquele período. Até os dias atuais este é considerado um dos melhores times da história do futebol amazonense. Em 1970, num campeonato de pontos corridos, superou o Nacional por um ponto. Em 1971 venceu a Rodoviária no último jogo de uma melhor de três, por 4x1, depois de dois empates em 0x0, e levantou sua sexta taça oficial. Naqueles dois anos, o faz disputou 29 jogos pelo Campeonato Amazonense de Futebol, sendo 18 vitórias, 7 empates e 4 derrotas.

Os times campeões, comandados pelo técnico Osvaldinho, foram:

  • Em 1970 – Zé Carlos (Maneco) Antônio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Parada; Laércio, Afonso, Edson Piola e Adinamar Abib. Participaram da campanha, também: Ney, Valdocir, Itagiba, e Zequinha Paraense.
  • Em 1971 – Marialvo (Zé Carlos), Antônio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Holanda; Mano, Afonso Edson Piola e Adinamar Abib. No elenco, estavam também: Formiga, Hélito, Melo, Barrote, Simão, Paulo Pernambucano, Marcos Pintado, Rangel, Ivo e Pibo.

Campeonato Brasileiro

Estreou na Primeira Divisão do Futebol Brasileiro em 1977, muito em decorrência da desativação do futebol do Rio Negro, que era o dono da vaga por ser vice-campeão estadual em 1976. O clube era comandado pelos irmãos Piola, ídolos do clube no início da década, com Edson como presidente e Antônio como técnico. Os principais nomes do time para aquele campeonato foram o goleiro Iane Jaber, o meia Rolinha e o centroavante Dentinho. A estreia ocorreu em 17 de outubro de 1977, em jogo contra o Nacional, com mando do adversário no Estádio Vivaldo Lima, sendo derrotado por 2x0. Ao todo a equipe disputou 17 jogos, onde conseguiu 4 Vitórias, 2 Empates e 11 Derrotas; fez 22 e tomou 31, fazendo 9 gols negativos de saldo. Na classificação geral terminou na 24ª colocação.

Ainda disputou os brasileiros de 1978 e 1979 também sem grande êxito, tendo como vitória mais destacada um 2x1 aplicado no Fluminense em pleno Maracanã. Em três participações venceu 11 jogos, empatou 7 e perdeu 25, fez média de público pagante de 6.382 torcedores por cada um dos 21 jogos que atuou como mandante.

Jogos internacionais

Em 1971 o Futebol Clube do Porto veio a Manaus fazer alguns amistosos, o Fast Clube enfrentou a equipe portuguesa no dia 17 de novembro em seu 1º jogo contra um clube do exterior, no Estádio Vivaldo Lima. O Porto venceu por 3 a 1. Apesar da grandeza do evento, apenas cerca de 8 mil torcedores pagaram para assistir o jogo. Ao decorrer dos anos o "tricolor de aço" fez mais algumas partidas contra equipes do exterior, todos no Estádio Vivaldo Lima:

  • 17 de Novembro de 1971 - Fast Clube 1x3 Porto
  • 9 de Março de 1980 - Fast Clube 0x0 Cosmos de Nova Iorque
  • 8 de Julho de 1980 - Fast Clube 0x1 Seleção Polonesa de Futebol
  • 7 de Maio de 1981 - Fast Clube 1x0 Millonarios

Na ocasião do confronto contra o Cosmos, o Fast Clube estabelceu o recorde de público do futebol amazonense, com cerca de 54 mil pessoas, público que jamais será alcançando uma vez que o antigo estádio foi demolido, e a Arena da Amazônia, inaugurada em 2014, tem capacidade para 45 mil pessoas. O jogo de 9 de Março de 1980 parou Manaus, uma vez que o Cosmos era considerado o time com as principais estrelas do futebol mundial, como o tricampeão mundial Carlos Alberto Torres, o alemão Franz Beckenbauer, o ainda iniciante Romerito, e o italiano Giorgio Chinaglia. Para este jogo o "tricolor" contou com o também tricampeão mundial Clodoaldo.

1980 a 2005

A década iniciou com um 3º lugar no campeonato de 80, e um vice-campeonato em 81 novamente porque o Rio Negro saiu da competição. Em 82 voltou ao 3º lugar, e em 83 acabou sendo o pior time da competição. Depois, passou a alternar 3ºs e 4ºs lugares com campanhas péssimas, longe de qualquer protagonismo. Chegou a disputar duas edições do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B em 1980 e 81, com campanhas fraquíssimas. Depois disso, uma longa ausência no cenário nacional.

Em 91 novamente foi vice-campeão estadual, novamente porque o Rio Negro preferiu não disputar o campeonato. Foi o último suspiro de grandeza do clube antes de uma grande fase ruim iniciada com o último lugar em 92. Nos 13 anos que foram de 1992 até 2005 o Fast Clube teve seu pior momento em toda a sua história, colecionando péssimas posições e também deixando de participar por três oportunidades, a primeira vez em 1998, sua primeira ausência desde 1954. Ainda disputou o Campeonato Brasileiro de Futebol de 1996 - Série C, como convidado, num grupo com os grandes rivais Nacional e Rio Negro, acabou fazendo fraca campanha também.

A amarga fase fez o clube buscar parceiros que bancassem seu futebol, assim fechando parcerias com prefeituras que levaram seu time de futebol para o interior e montaram equipes minimamente competitivas. Na primeira dessas, em 2002, uma parceria com o município de Tefé lhe rendeu bons públicos e um modesto 4º lugar. Sem a parceria, o clube voltou a se licenciar em 2003. Voltou em 2004 com uma campanha regular, ficando em 5º lugar. Em 2005 voltou a se licenciar por conta dos problemas financeiros.

2006-08 - mudança para Itacoatiara e renascimento

Para o ano de 2006 o clube firmou parceria com o município de Itacoatiara, tendo como colaborador Donmarques, que chegou a ser prefeito da cidade. A cidade adotou o futebol do clube e o financiou, oferecendo ainda boa estrutura para este. O clube mobilizou a população local, que o abraçou como um representante legitimo, chegando a ter uma média de 4,5 mil pessoas por jogo no Estádio Floro de Mendonça. Essa mudança marcou o renascimento do Fast Clube para o futebol amazonense, já que desde então o clube voltou a sempre figurar nas primeiras posições do certame regional. No ano de estreia,o vice-campeonato amazonense de 2006, onde mobilizou 9 mil itacoatiarenses a se fazerem presentes no estádio Vivaldo Lima onde, após empatar em 1x1, perdeu o título para o São Raimundo. O clube ainda naquele ano disputou a Série C, encerrando um período de 11 anos sem jogar competições nacionais.

Estreia na Copa do Brasil,

Ainda ligado à cidade, foi novamente vice-campeão estadual em 2007 e 2008, ganhando o direito de jogar as Copas do Brasil de 2007, 2008 e 2009. Em 2007, disputando pela primeira vez, estreou enfrentando o Vasco da Gama, conseguindo levar o confronto para a partida de volta no Rio de Janeiro, onde acabou sendo eliminado. Em 2008 eliminou a tradicional agremiação pernambucana do Santa Cruz na 1ª fase para posteriormente ser eliminado pelo Goiás. Em 2009 foi eliminado ainda na 1° fase pelo ABC de Natal.

O retorno ao Campeonato Brasileiro

Com o vice-campeonato de 2006, garantiu o direito de disputar a Série C do mesmo ano. Nesta competição avançou até a 2ª fase. Em 2007 obteve sua melhor campanha, avançando até a 3ª fase da competição, ficando entre os 16 melhores da Classificação Geral. Já em 2008, com a parceria com Itacoatiara em fase final, a situação não foi boa para o clube, que em meio aos problemas internos acabou perdendo por W.O. diante da equipe mato-grossense do Luverdense.

A partir de 2009, retorno a Manaus

Após o acesso do Penarol (clube original da cidade de Itacoatiara) à primeira divisão amazonense e o fim da parceria com o colaborador e município, o Fast Clube moveu seu departamento de futebol de volta a Manaus, em 2009. Um ano depois, em 2010, firmou parceria com a Universidade Luterana Brasileira - ULBRA para utilizar de suas estruturas e também da assistência de profissionais em formação na entidade. Por conta dessa parceria, passou a adotar o nome fantasia Fast/ULBRA e ainda em 2010 o clube conquistou novamente um vice-campeonato, quando perdeu nas finais para o próprio Penarol, com quem disputava o carinho de itacoatiarenses, com dois resultados de 0x1. Depois, em 2011, o clube ficou com o 3º lugar no estadual. Em 2013, pela falta de estádios na capital, o clube voltou ao interior, mandando seus jogos no município de Manaquiri. Em 2014, em forma emergencial, construiu um mini-estádio no campo de futebol da ULBRA, onde mandou parte dos seus jogos no estadual.

2016 - A quebra do jejum

O ano de 2016 marcava o 45º ano do "tricolor" sem conquistar o Campeonato Amazonense, o maior período de jejum dentre os principais clubes do estado. O clube bateu na porta diversas vezes, em 1972, 1977, 1978, 1981, 1991 e mais 5 vezes no período entre 2006 e 2015. No inicio da temporada o clube jogou a Copa Verde, apenas com jogadores da base, por conta da falta de calendário no primeiro semestre, e os resultados não foram positivos, caindo na fase preliminar diante do Águia de Marabá. Uma reviravolta trouxe a equipe de volta por conta de irregularidades no Águia. Agora enfrentou o Paysandu e depois de empate em 1x1 em Manaus e derrota por 4x1 em Belém, a agremiação amazonense foi definitivamente eliminada.

Para o estadual os prognósticos não eram bons mas o clube soube se organizar e montou um time que foi crescendo com o passar das rodadas da competição. Acabou se classificando às finais em 1º lugar e chegava como grande favorito ao título. Nas decisões foi impecável e após vencer o Princesa por 3x1 na final disputada na Arena da Amazônia, foi finalmente campeão.

A Disputa pelo Acesso na Série D 2020

O ano de 2020 vinha sendo um ano difícil e não parecia nada promissor para a agremiação amazonense, após a capital do estado passar por sérias dificuldades no enfrentamento da epidemia de Covid 19. No estadual, o clube acabou não indo para a final, porem, conquistou a vaga para disputar a Série D 2021 em disputa de 3º lugar contra o São Raimundo.

Na disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2020 - Série D, na contramão dos prognósticos, conseguiu se classificar com louvor na Primeira fase, em 2º lugar num grupo com 8 clubes. Na segunda fase enfrentou o Moto Club do Maranhão, que foi um duro adversário, o "tricolor" novamente se classificou, ao vencer nos pênaltis por 6 a 5, após empates por 2 a 2 e 1 a 1.. Nas Oitavas de Final, voltou a se classificar com vitória em disputa de pênaltis por 6 a 5, desta vez passando pelo Globo-RN após derrota por 1 a 2 e vitória por 1 a 0.

Após classificações diante de equipes que haviam recentemente passado pela Série C, o Fast Clube buscaria seu acesso à terceira divisão do Campeonato Brasileiro enfrentando o Novorizontino, do interior de São Paulo. Era a primeira vez que o "Tricolor de Aço" disputava um acesso a nível nacional, principalmente na Série D, onde sequer havia passado da primeira fase em suas participações anteriores. Com partidas sendo disputadas já no ano de 2021, o clube amazonense acabou sendo derrotado duas vezes, por 1 a 0 e 3 a 0, encerrando assim sua histórica participação.

2021

Após a grande temporada de 2020, a torcida se empolgou. Porem, o primeiro indicio de que a boa temporada não se repetiria foi quando o clube decidiu não disputar o Campeonato Amazonense de Futebol de 2021 após imunidade da Federação Amazonense de Futebol. Os dirigentes argumentaram em nota oficial que não havia segurança financeira para a agremiação. Era a primeira vez que o "Rolo Compressor" se ausentava de um estadual desde 2005. A decisão foi tomada apenas dois dias após o "clube cintado" bater o São Raimundo na decisão de 3º lugar da reedição do Campeonato Amazonense de Futebol de 2020 e garantir vaga no Campeonato Brasileiro de Futebol de 2021 - Série D. Vale lembrar que o "Tricolor de Aço" disputou a reedição com quase todo o elenco e comissão técnica emprestados pelo Porto Velho. Inicialmente, o clube não deu certeza de disputar a Série D daquele ano, mas um dia após a nota, acabou confirmando que participaria, prometendo uma campanha até melhor que a da temporada anterior. Porém, ficou na promessa e na disputa da competição nacional, acabou eliminado na 1ª fase. Tal situação se repetiu na Copa Verde, encerrando assim a temporada.

2022

Em 2022 disputou apenas o estadual. Na fase regular se classificou como 4º colocado. Nas Quartas de Final eliminou o Amazonas, clube que vinha com maior investimento, com resultados de 0x1 e 2x0. O clube acabou sendo eliminado na Semifinal, pelo Princesa do Solimões, com resultados de 2x1 e 0x2.

2023 - Desistência e rebaixamento inédito

Na temporada de 2023, o "tricolor cintado" voltou a pedir afastamento das competições profissionais, o 2º no período de 3 anos. O presidente Denis Albuquerque alegou problemas financeiros. Sem a imunidade de outrora, desta vez o clube acabou sendo rebaixado no estadual pela 1º vez, sendo a 1ª vez na história que o clube ficaria 2 anos ausente na elite do futebol estadual, uma vez que deverá disputar a 2ª divisão. Uma punição por abandono de competição foi prevista, mas acabou não acontecendo. O Fast Clube disputou diretamente o título em todos os anos que participou do estadual a partir de 2006, nunca ficando abaixo da 4ª posição.

O Fast Clube, mais conhecido como Fast, é um clube de futebol brasileiro, sediado na cidade de Manaus, capital do Amazonas. Foi fundado em 08 de agosto de 1930 e suas cores são o vermelho e o preto. O Fast conquistou o Campeonato Amazonense em 8 oportunidades, sendo a última delas em 2016.

O clube manda seus jogos no Estádio Ismael Benigno, com capacidade para 10.000 pessoas. O Fast é conhecido por sua torcida fanática, que comparece em grande número aos jogos do clube.

O Fast é um dos clubes mais tradicionais do Amazonas e tem uma história rica em conquistas. O clube é respeitado por suas conquistas e por sua tradição no futebol amazonense.

O Fast Clube também é conhecido por sua base forte, que revelou vários jogadores importantes para o futebol brasileiro. Alguns dos jogadores mais famosos que passaram pelo clube são:

* Zico
* Rivaldo
* Ronaldinho Gaúcho
* Ronaldo Fenômeno

O Fast é um clube que tem orgulho de sua história e de suas conquistas. O clube é um símbolo do futebol amazonense e é respeitado por todos os torcedores do estado.