O Nacional Fast Clube, mais conhecido como Fast Clube, é um clube esportivo brasileiro com sede na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas. Foi fundado por dissidentes do Nacional, com quem exerce sua maior rivalidade no futebol, e ao lado deste e do Rio Negro faz parte do histórico "Trio de Ferro" do futebol amazonense. É campeão de 7 edições do Campeonato Amazonense de Futebol, além de ter vencido a Taça Norte de 1970. Suas cores de uniforme são azul, vermelho e branco, remetendo à bandeira do Amazonas.
O Fast Clube foi fundado em 8 de Julho de 1930, por uma ala de dissidentes do Nacional. A crise política no Nacional estava complicada, dias antes, em 5 de Julho, 27 associados pediram desligamento deste. Uma questão sobre a participação dos jogadores nas eleições estava estremecendo a unidade do clube azulino. Com o veto na participação dos atletas, gerou-se uma grande revolta, que acabou resultando no cisma. Sob a sombra dessa divergência, foi idealizado o Fast Clube.
A nova agremiação contou com os seguintes senhores no ato de sua fundação:
Teria sido Rodolpho, o capitão do time nacionalino, quem sugeriu em assembleia que os jogadores tivessem direito a voto, uma vez que também pagavam mensalidades. Porém, o então presidente do Nacional, Coronel Leopoldo Mattos, vetou essa participação. Havia a ideia de que os atletas estariam unidos em torno do nome de Vivaldo Lima para a presidência. Com a cisão e a fundação de uma nova entidade, Vivaldo Lima foi aclamado seu primeiro presidente.
O grupo dissidente considerava que a nova agremiação seria o próprio Nacional, trazendo o nome "Nacional" para o novo clube, adotando também a cor azul, as iniciais NFC e uma estrela como seu símbolo maior. Acontece que foram obrigados a fazer algumas diferenciações, assim o clube adicionou as cores vermelho e branco, passando a referenciar as cores da bandeira do estado do Amazonas. A estrela passou a ser dourada, sendo inserida no centro de um escudo, e não mais isolada. O nome completo da nova agremiação também deveria ser distinto, e como queriam manter as iniciais, resolveram consultar Carlos Mesquita, professor de língua inglesa no Gimnasyo Amazonense Dom Pedro II, que sugeriu que a letra "F" passasse a ser referência ao termo "Fast", que em inglês significa "rápido", fazendo uma analogia à rapidez e a destreza que os jogadores se apresentavam em campo.
O primeiro jogo que se tem registro do "Tricolor" foi um amistoso contra o Rio Negro, valendo a posse da Taça Sylvio Franco, realizado no Parque Amazonense. Esta partida foi realizada em 12 de Outubro de 1930 e vencida pelo Fast Clube por 2 a 1.
Por conta de suas origens, o clube já nascia com a premissa de ser uma força no futebol local. Ingressou na 1ª Divisão em 1932, temporada da qual já seria vice-campeão. Na década de 30 brigou pelo título em todos os anos, mas colecionou vice-campeonatos. Sua força o colocou em pé de igualdade com Nacional e Rio Negro, formando o "trio de ferro" do futebol amazonense.
Na década de 40 o tricolor continuou forte, mas continuava também esbarrando no 2º lugar. Na segunda metade desta década, o abandono do futebol pelo Rio Negro trouxe o Fast Clube para uma posição mais privilegiada, e este acabou conquistando um bicampeonato em 1948-49, se consolidando como uma potência local com nomes como Raul, Nêgo, Marcílio, Aurélio, Mário Torres, Waldemir Osório, Paulo Onety, Dedé e Zequinha, entre outros grandes jogadores. A década de 50 tinha tudo pra ser brilhante pra o "tricolor cintado" mas o surgimento do "América de Cláudio Coelho" deu ao clube mais três vice-campeonatos consecutivos, de 1950 a 53. Tantos vices geraram descontentamento e o clube se licenciou em 1954, para um retorno triunfal em 1955 onde bateu o próprio América e conquistou seu 3º título. Porém, Cláudio Coelho se tornou uma pedra no sapato fastiano. Agora no Auto Esporte, Coelho levou duas taças. Quando ele saiu para organizar o retorno do Rio Negro depois de 14 anos, o Fast Clube conquistou seu 4º título, em 1960. Um jogo que entrou para a histórica do Rolo Compressor nesta década foi contra a equipe do Sport Club do Recife, que veio para a inauguração dos refletores do Estádio da Colina. O jogo foi realizado em fevereiro de 1961, o Sport vinha de duas vitórias frente a São Raimundo e Santos. O Fast Clube, em uma tarde inspirada, aplicou uma goleada de 7x5. O restante da década de 60 se passou sem conquistas, mas foi no final dela que o clube iniciou sua melhor fase, numa grande rivalidade com o Nacional. Em 1967 e 68, em campeonatos de pontos corridos, perdeu o título nos detalhes. Mas o melhor estava por vir.
A virada dos anos 60 para os 70 foram os melhores da história do "tricolor de aço", quando o industrial Jonas Martins Lopes assumiu a presidência, o clube viveu seus melhores anos. Depois dos vice-campeonatos consecutivos em 1968 e 69, o Fast foi bicampeão do Campeonato e também da Taça Amazonas. Em 70 venceu um campeonato de pontos corridos disputado ponto a ponto com Nacional, Rodoviária e Rio Negro. O título veio no último jogo, contra o Rio Negro:
O Time do jogo do título: Maneco, Antonio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Parada (Valdocir), Laércio, Afonso, Edson Piola e Adinamar Abib (Zequinha). Os gols foram de: Afonso, abrindo o marcador (40¹), Anízio empatando para o Rio Negro (3²), Laércio recolocado o Fast a frente (13²) e Afonso novamente, fechando o placar (45²). O "tricolor" fez 14 jogos, dos quais venceu 8, empatou 4 e perdeu 2.
em 1971 e perdeu o de 1972 para o Nacional. O clube seria o primeiro amazonense a jogar o Campeonato Brasileiro de Futebol, em 1971, quando, por ser campeão amazonense, jogaria a Série B, mas acabou se juntando a clubes e federações descontentes com a não inclusão na primeira divisão do futebol brasileiro e fez parte da disputa da Copa de Integração Nacional, disputada em Goiás, e a vaga na Taça de Prata ficou com a Rodoviária.
A partir do seu último título em 1971, passou a figurar entre a 2ª e a 3ª posição do campeonato, num período de grande domínio dos seus dois grandes rivais, sendo finalista em 1977 e 78, garantindo assim sua estreia na elite do futebol nacional, por conta da ausência rionegrina.
No início dos anos 70 o clube conquistou seu 2º bicampeonato com o que é considerado o melhor time de sua história, conhecido como o "time dos irmãos Piola" que ganharam fama no Norte-Nordeste do país naquele período. Até os dias atuais este é considerado um dos melhores times da história do futebol amazonense. Em 1970, num campeonato de pontos corridos, superou o Nacional por um ponto. Em 1971 venceu a Rodoviária no último jogo de uma melhor de três, por 4x1, depois de dois empates em 0x0, e levantou sua sexta taça oficial. Naqueles dois anos, o faz disputou 29 jogos pelo Campeonato Amazonense de Futebol, sendo 18 vitórias, 7 empates e 4 derrotas.
Os times campeões, comandados pelo técnico Osvaldinho, foram:
Estreou na Primeira Divisão do Futebol Brasileiro em 1977, muito em decorrência da desativação do futebol do Rio Negro, que era o dono da vaga por ser vice-campeão estadual em 1976. O clube era comandado pelos irmãos Piola, ídolos do clube no início da década, com Edson como presidente e Antônio como técnico. Os principais nomes do time para aquele campeonato foram o goleiro Iane Jaber, o meia Rolinha e o centroavante Dentinho. A estreia ocorreu em 17 de outubro de 1977, em jogo contra o Nacional, com mando do adversário no Estádio Vivaldo Lima, sendo derrotado por 2x0. Ao todo a equipe disputou 17 jogos, onde conseguiu 4 Vitórias, 2 Empates e 11 Derrotas; fez 22 e tomou 31, fazendo 9 gols negativos de saldo. Na classificação geral terminou na 24ª colocação.
Ainda disputou os brasileiros de 1978 e 1979 também sem grande êxito, tendo como vitória mais destacada um 2x1 aplicado no Fluminense em pleno Maracanã. Em três participações venceu 11 jogos, empatou 7 e perdeu 25, fez média de público pagante de 6.382 torcedores por cada um dos 21 jogos que atuou como mandante.
Em 1971 o Futebol Clube do Porto veio a Manaus fazer alguns amistosos, o Fast Clube enfrentou a equipe portuguesa no dia 17 de novembro em seu 1º jogo contra um clube do exterior, no Estádio Vivaldo Lima. O Porto venceu por 3 a 1. Apesar da grandeza do evento, apenas cerca de 8 mil torcedores pagaram para assistir o jogo. Ao decorrer dos anos o "tricolor de aço" fez mais algumas partidas contra equipes do exterior, todos no Estádio Vivaldo Lima:
Na ocasião do confronto contra o Cosmos, o Fast Clube estabelceu o recorde de público do futebol amazonense, com cerca de 54 mil pessoas, público que jamais será alcançando uma vez que o antigo estádio foi demolido, e a Arena da Amazônia, inaugurada em 2014, tem capacidade para 45 mil pessoas. O jogo de 9 de Março de 1980 parou Manaus, uma vez que o Cosmos era considerado o time com as principais estrelas do futebol mundial, como o tricampeão mundial Carlos Alberto Torres, o alemão Franz Beckenbauer, o ainda iniciante Romerito, e o italiano Giorgio Chinaglia. Para este jogo o "tricolor" contou com o também tricampeão mundial Clodoaldo.
A década iniciou com um 3º lugar no campeonato de 80, e um vice-campeonato em 81 novamente porque o Rio Negro saiu da competição. Em 82 voltou ao 3º lugar, e em 83 acabou sendo o pior time da competição. Depois, passou a alternar 3ºs e 4ºs lugares com campanhas péssimas, longe de qualquer protagonismo. Chegou a disputar duas edições do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B em 1980 e 81, com campanhas fraquíssimas. Depois disso, uma longa ausência no cenário nacional.
Em 91 novamente foi vice-campeão estadual, novamente porque o Rio Negro preferiu não disputar o campeonato. Foi o último suspiro de grandeza do clube antes de uma grande fase ruim iniciada com o último lugar em 92. Nos 13 anos que foram de 1992 até 2005 o Fast Clube teve seu pior momento em toda a sua história, colecionando péssimas posições e também deixando de participar por três oportunidades, a primeira vez em 1998, sua primeira ausência desde 1954. Ainda disputou o Campeonato Brasileiro de Futebol de 1996 - Série C, como convidado, num grupo com os grandes rivais Nacional e Rio Negro, acabou fazendo fraca campanha também.
A amarga fase fez o clube buscar parceiros que bancassem seu futebol, assim fechando parcerias com prefeituras que levaram seu time de futebol para o interior e montaram equipes minimamente competitivas. Na primeira dessas, em 2002, uma parceria com o município de Tefé lhe rendeu bons públicos e um modesto 4º lugar. Sem a parceria, o clube voltou a se licenciar em 2003. Voltou em 2004 com uma campanha regular, ficando em 5º lugar. Em 2005 voltou a se licenciar por conta dos problemas financeiros.
Para o ano de 2006 o clube firmou parceria com o município de Itacoatiara, tendo como colaborador Donmarques, que chegou a ser prefeito da cidade. A cidade adotou o futebol do clube e o financiou, oferecendo ainda boa estrutura para este. O clube mobilizou a população local, que o abraçou como um representante legitimo, chegando a ter uma média de 4,5 mil pessoas por jogo no Estádio Floro de Mendonça. Essa mudança marcou o renascimento do Fast Clube para o futebol amazonense, já que desde então o clube voltou a sempre figurar nas primeiras posições do certame regional. No ano de estreia,o vice-campeonato amazonense de 2006, onde mobilizou 9 mil itacoatiarenses a se fazerem presentes no estádio Vivaldo Lima onde, após empatar em 1x1, perdeu o título para o São Raimundo. O clube ainda naquele ano disputou a Série C, encerrando um período de 11 anos sem jogar competições nacionais.
Ainda ligado à cidade, foi novamente vice-campeão estadual em 2007 e 2008, ganhando o direito de jogar as Copas do Brasil de 2007, 2008 e 2009. Em 2007, disputando pela primeira vez, estreou enfrentando o Vasco da Gama, conseguindo levar o confronto para a partida de volta no Rio de Janeiro, onde acabou sendo eliminado. Em 2008 eliminou a tradicional agremiação pernambucana do Santa Cruz na 1ª fase para posteriormente ser eliminado pelo Goiás. Em 2009 foi eliminado ainda na 1° fase pelo ABC de Natal.
Com o vice-campeonato de 2006, garantiu o direito de disputar a Série C do mesmo ano. Nesta competição avançou até a 2ª fase. Em 2007 obteve sua melhor campanha, avançando até a 3ª fase da competição, ficando entre os 16 melhores da Classificação Geral. Já em 2008, com a parceria com Itacoatiara em fase final, a situação não foi boa para o clube, que em meio aos problemas internos acabou perdendo por W.O. diante da equipe mato-grossense do Luverdense.
Após o acesso do Penarol (clube original da cidade de Itacoatiara) à primeira divisão amazonense e o fim da parceria com o colaborador e município, o Fast Clube moveu seu departamento de futebol de volta a Manaus, em 2009. Um ano depois, em 2010, firmou parceria com a Universidade Luterana Brasileira - ULBRA para utilizar de suas estruturas e também da assistência de profissionais em formação na entidade. Por conta dessa parceria, passou a adotar o nome fantasia Fast/ULBRA e ainda em 2010 o clube conquistou novamente um vice-campeonato, quando perdeu nas finais para o próprio Penarol, com quem disputava o carinho de itacoatiarenses, com dois resultados de 0x1. Depois, em 2011, o clube ficou com o 3º lugar no estadual. Em 2013, pela falta de estádios na capital, o clube voltou ao interior, mandando seus jogos no município de Manaquiri. Em 2014, em forma emergencial, construiu um mini-estádio no campo de futebol da ULBRA, onde mandou parte dos seus jogos no estadual.
O ano de 2016 marcava o 45º ano do "tricolor" sem conquistar o Campeonato Amazonense, o maior período de jejum dentre os principais clubes do estado. O clube bateu na porta diversas vezes, em 1972, 1977, 1978, 1981, 1991 e mais 5 vezes no período entre 2006 e 2015. No inicio da temporada o clube jogou a Copa Verde, apenas com jogadores da base, por conta da falta de calendário no primeiro semestre, e os resultados não foram positivos, caindo na fase preliminar diante do Águia de Marabá. Uma reviravolta trouxe a equipe de volta por conta de irregularidades no Águia. Agora enfrentou o Paysandu e depois de empate em 1x1 em Manaus e derrota por 4x1 em Belém, a agremiação amazonense foi definitivamente eliminada.
Para o estadual os prognósticos não eram bons mas o clube soube se organizar e montou um time que foi crescendo com o passar das rodadas da competição. Acabou se classificando às finais em 1º lugar e chegava como grande favorito ao título. Nas decisões foi impecável e após vencer o Princesa por 3x1 na final disputada na Arena da Amazônia, foi finalmente campeão.
O ano de 2020 vinha sendo um ano difícil e não parecia nada promissor para a agremiação amazonense, após a capital do estado passar por sérias dificuldades no enfrentamento da epidemia de Covid 19. No estadual, o clube acabou não indo para a final, porem, conquistou a vaga para disputar a Série D 2021 em disputa de 3º lugar contra o São Raimundo.
Na disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2020 - Série D, na contramão dos prognósticos, conseguiu se classificar com louvor na Primeira fase, em 2º lugar num grupo com 8 clubes. Na segunda fase enfrentou o Moto Club do Maranhão, que foi um duro adversário, o "tricolor" novamente se classificou, ao vencer nos pênaltis por 6 a 5, após empates por 2 a 2 e 1 a 1.. Nas Oitavas de Final, voltou a se classificar com vitória em disputa de pênaltis por 6 a 5, desta vez passando pelo Globo-RN após derrota por 1 a 2 e vitória por 1 a 0.
Após classificações diante de equipes que haviam recentemente passado pela Série C, o Fast Clube buscaria seu acesso à terceira divisão do Campeonato Brasileiro enfrentando o Novorizontino, do interior de São Paulo. Era a primeira vez que o "Tricolor de Aço" disputava um acesso a nível nacional, principalmente na Série D, onde sequer havia passado da primeira fase em suas participações anteriores. Com partidas sendo disputadas já no ano de 2021, o clube amazonense acabou sendo derrotado duas vezes, por 1 a 0 e 3 a 0, encerrando assim sua histórica participação.
Após a grande temporada de 2020, a torcida se empolgou. Porem, o primeiro indicio de que a boa temporada não se repetiria foi quando o clube decidiu não disputar o Campeonato Amazonense de Futebol de 2021 após imunidade da Federação Amazonense de Futebol. Os dirigentes argumentaram em nota oficial que não havia segurança financeira para a agremiação. Era a primeira vez que o "Rolo Compressor" se ausentava de um estadual desde 2005. A decisão foi tomada apenas dois dias após o "clube cintado" bater o São Raimundo na decisão de 3º lugar da reedição do Campeonato Amazonense de Futebol de 2020 e garantir vaga no Campeonato Brasileiro de Futebol de 2021 - Série D. Vale lembrar que o "Tricolor de Aço" disputou a reedição com quase todo o elenco e comissão técnica emprestados pelo Porto Velho. Inicialmente, o clube não deu certeza de disputar a Série D daquele ano, mas um dia após a nota, acabou confirmando que participaria, prometendo uma campanha até melhor que a da temporada anterior. Porém, ficou na promessa e na disputa da competição nacional, acabou eliminado na 1ª fase. Tal situação se repetiu na Copa Verde, encerrando assim a temporada.
Em 2022 disputou apenas o estadual. Na fase regular se classificou como 4º colocado. Nas Quartas de Final eliminou o Amazonas, clube que vinha com maior investimento, com resultados de 0x1 e 2x0. O clube acabou sendo eliminado na Semifinal, pelo Princesa do Solimões, com resultados de 2x1 e 0x2.
Na temporada de 2023, o "tricolor cintado" voltou a pedir afastamento das competições profissionais, o 2º no período de 3 anos. O presidente Denis Albuquerque alegou problemas financeiros. Sem a imunidade de outrora, desta vez o clube acabou sendo rebaixado no estadual pela 1º vez, sendo a 1ª vez na história que o clube ficaria 2 anos ausente na elite do futebol estadual, uma vez que deverá disputar a 2ª divisão. Uma punição por abandono de competição foi prevista, mas acabou não acontecendo. O Fast Clube disputou diretamente o título em todos os anos que participou do estadual a partir de 2006, nunca ficando abaixo da 4ª posição.